Eu queria ser um poeta de metro
Um gigante de dois metros e trinta de poesia
As palavras jorrando em cataratas do Iguaçu...
Eu queria ser um poeta de estrofes numeradas e medidas
Uma depois da outra como as quadras de Brasília
Ao invés, este gosto pelo rápido
pelo o que é curto
o saber que só cabe no minuto
Eu queria ser um Sartre
sem náusea de ler a biblioteca de Alexandria
Ao invés, olha eu aqui adorando haikais
Dedico aos leitores com preguiça
meu versos me dão uma alegria
de não estar totalmente certo
Nunca se sabe onde a felicidade inicia
e onde termina o espanto da poesia
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