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terça-feira, 22 de março de 2011
Meu irmão é filho único (Mio fratello è figlio único, 2007)
Do diretor italiano Daniele Luchetti, essa otima comédia...ou seria drama...enfim, essa "dramcomédia" conta as aventuras de uma família em meio as marés ideológicas que varreram a Itália do século passado seja com o Facismo ou com o Comunismo. O foco deste filme é o relacionamento entre dois irmãos na pequena cidade italiana de Latina na década de 60. Accio o irmão mais novo tenta ser padre, desiste, sua família quer para ele um emprego na agrimensura. Ele quer ir para universidade e passa o dia estudando latim. Já o mais velho Manrico se emprega numa fabrica e lidera o movimento operário comunista na pequena cidade. A casa é pequena e a família sonha com a bendita e prometida casa própria. Os irmãos se dividem: a promessa se tornará realidade com a volta do Facismo e do Dulce, e é claro os aristocratas no governo sempre sabem o melhor para a massa, segundo Accio. Ou então, somente quando todos estiverem no poder como companheiros, todos os direitos, e o da casa própria, serão uma realidade, acredita Manrico. Accio se filia aos facistas. Manrico se torna dirigente do partido comunista local. As duas ideologias se mostram inadequadas para entender a alma italiana, ao mesmo tempo comunal, comunitária e também ufanista de seu passado de glórias. E ai é que a comédia se instala em meio a tantas inadequações e conflitos, e instaura o inevitável drama da sociedade italiana. Inteligentemente e felizmente o diretor planta Francesca na estória dos dois irmãos. Ela uma mezzo italiana mezzo francesa, será a namorada de Manrico. Claro, Accio se apaixonará por ela. Comunista, como o namorado, Francesca ajudará na conciliação dos irmãos inconciliavéis. O título do filme parece piada...mas estamos ainda um tanto perdidos e fartos de tantas promessas ideológicas. Se cada um construir sua casa e uma família seja ela qual for e de que tipo for já terá sido uma revolução.
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