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domingo, 15 de março de 2015

A bôta

Prazer amazônico
de ser não sendo
de conhecer desconhecendo...
Na íris da bôta, o cetáceo
ondulações de um rio negro
Espraiar-se em desencontro
Tão longe do eu perto do natural
O nevoeiro esconde os espíritos da manhã
A imensa onda celeste
desperta plebeus e gentios
Uma saudade das águas
um abismo frondoso e escuro
o êxtase de voltar a si
De frente para o rio
beber o nada que dissolve o ego
e parteja o mito

ocf

Deus de Espinosa

Depois de intensa passagem pela vida vivida incorporar no belo, no vento na luz da manhã no pôr do sol para dar alento força aos que seguem ...