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quarta-feira, 15 de julho de 2015

O Cavalo ébrio (para Joan Miró)

O Cavalo ébrio de Miró
está velho e sem dentes
Uma felicidade esquiva 
de envelher e esquecer lhe pertence
Pela primeira vez de nada está ébrio:
não cobre éguas
não transporta pessoas
não disputa corridas
É um pedaço de coisa
que capta os raios do sol e segue 
tropeçando em sua senil juventude
engraçado como um clown
digno de uma embriaguez vital



Buenos Aires

Necesito mirar afuera   para ver adentro   Necesito entender  el peso  que yo cargo   Necesito Buenos Aires   para reír de las tonterías   d...