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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Maitê

Confesso que emudeci
diante da musa desejada na adolescência
(Jung, o famoso psicologo suíço avisava
que ninguém sai ileso dos sonhos)
Ali diante de mim
sentada em um café em Ipanema
convidou-me com o olhar
o sorriso de Monalisa petrificou-me
Atingido pela medusa
balbuciei seu nome tremulo entre os lábios

Poderia ter conversado com ela
fã que laureia seu ídolo
Porventura teria pedido um autógrafo
Decidi não atravessar a ponte
que separa os personagens míticos
dos encarnados dessa vida comum
Cada coisa no seu lugar:
Maitê Proença é minha musa
mora nas brumas de meu inconsciente
e não no Rio de Janeiro

Deus de Espinosa

Depois de intensa passagem pela vida vivida incorporar no belo, no vento na luz da manhã no pôr do sol para dar alento força aos que seguem ...