A bandeia no alto do mastro do navio, trazia o nome da ilha: Tisícia.
Os marinheiros sempre voltam para lá, onde o tempo passa devagar e é morno.
Lá não existe o número 1 e arvores de cacau dominam a paisagem. Estão por todos os lados o que serve para a recuperação dos tisicianos após os brinquedos jogados a dois. É de Tisícia toda aquele que sente tísícia, um leve estado de euforia com a existência do corpo.
Não há instituições que emitam carteira de identidade. O única identidade é o sorriso no rosto como se cada alma fosse reconhecida pela expressão e brilho dos olhos. Eu sempre volto para lá, onde sou amigo da mais antiga moradora da ilha. A douta senhora vive na colina mais alta em frente ao mar, faz versos-esculturas que são lidos com a boca e com as mãos.
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