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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Benjamin

Benjamin, o homem-livro, pedreiro dos tijolos de papel construiu uma torre de babel para ver o futuro. Conheci-o no Rio de Janeiro onde relatava aos visitantes o passado da terra de Vera Cruz, que desagua no presente e abre o mapa do porvir. Esse povo sofrido, mestiçado de esquecimentos, tem direito a uma história bem contada aos que aportam nas costas do atlântico sul. Benjamin, o homem-livro, aberto e generoso, das torturas ás solitárias descobre um país através de um labirinto tortuoso e infinito, e depois vai contar a todos o que viu. Palavras são primeiro pensadas depois faladas, e por último encarnam em celulose: o atrito entre elas gera calor. Benjamin, o homem-livro, livre nas rimas e relâmpagos da consciência, costura em um bric-à-brac de livros, falas, cartas, o mar. Marés e vagas movem essa jangada de pedras e matas habitada por um desejo de mundo novo chamado Brasil. Benjamin sabe navegar o tempo.


Do futuro

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