O cemitério dos Prazeres em Lisboa
tem horários de visita fixos para todo o ano
Mas a morte não tem horário...
Morrem gregos e troianos
tal e qual romanos e gentios
Dos restos da memória
constroem-se mausoléus
cruzes de pedra ou madeira
Mármore gravados com nomes e datas
mas são gatos e gaivotas
os verdadeiros donos do lugar
A morte é negócio
A vida é um troço que se pisa
tal e qual ponta de cigarro
ou é fogo que ilumina a cidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário