Pesquisar este blog
quinta-feira, 28 de abril de 2022
Elon doesn't match Musk
sábado, 16 de abril de 2022
As Águas (para Luís de Camões)
Canto I
Descer as escadas do poço ancestral
do medo ao encontro do universal
Um pouco d'água para aguentar na luta
Celebrar a união nossa
animará os passos ao futuro
daquilo que podia ser compartilhado ainda a disputa
germinada pelo tanatus da crise plantada
onde o sol nublado é mormaço e mais nada
Canto II
Que a inimizade não afaste a azul verdade
O poço é nosso ainda que a jornada solitária seja
Que o castelo soçobre mas que o poço jorre
A água da minha força é também vossa
Separadas as águas abrasasse o sol
mas da reunião nossa e amiga novas nuvens serão formadas
O que se pede é pouco para que cada um ao seu destino chegue
delta onde nossas conquistas encontram as derrotas
Canto III
Que o primeiro passo da jornada seja um gole azul da água
Nela a nossa união eterna e consagrada
Mesmo distante pelos sete mares
entorpecido pelo vinho da ambição
busquei no fundo do meu poço a água que é vossa
Ir ao fundo das coisas necessário seja
para entender os kairus e os cosmos
pois se separados estamos seja a água a grande aliança
Canto IV
Eterno e profundo é o poço e sua verdade
Da pouca água do meu corpo possa ser encontrada a vossa
Não nuble a consciência o sol do desejo intenso
da separação de amigos e convivas
não impeça meu barco de recolher naufragas alegrias
Que a luta ainda quase finda e falta pouco para desaguar na vitória
Em nossas águas recordemos o oceano ancestral dos encontros
Não nos permita o medo de evitar tempestades
Canto V
Se bom navegador sou
levarei a caravela nossa a mares desconhecidos
Celebraremos nossa união e força
em taças da mais puro água
para animar a luta e suas reviravoltas
De cada conflito surje uma nova nascente
que cura e limpa as feridas
de ambições solitárias e desmedidas
Canto VI
Que essa ilha de desejos e seus rochedos não nos ponha receio:
enfrentar desafios é da nossa história e gênese
Celebrada em mares calmos de alvas praias
ainda que a cada um seja dado a própria água
o sol abrasador da cobiça seca os versos
O futuro convida a descer por rios novos e vertentes
para além das inevitáveis separações
que as corredeiras sacudam as falsas verdades
Canto VII
Que eu não tenha receio como Camões de ir á África e a Ásia
na busca daquela verdade última para finalizar a jornada
Que a ansiedade da vitória não impeça a esperança nova
Ao chegar já recebo novo convite pois a água não para
Que a separação de hoje seja riacho do amanhã
Celebremos nossas águas no caudaloso rio da história
A utopia minha é vossa e vossa água é nossa
Somos marés de mudança, somos ondas
Buenos Aires
Necesito mirar afuera para ver adentro Necesito entender el peso que yo cargo Necesito Buenos Aires para reír de las tonterías d...
-
O afeto que sinto nessa latitude em longitudes próximas que cruzam a linha do Ecuador é o mesmo que aquele que é desfrutado alhures em si ...
-
Então você quer ser um escritor Se isso não é um trovão que atravessa você apesar de tudo e qualquer coisa, não faça isso A não ser que isso...
-
I came really close that time: California was my hands... 92 Nobel prize winners! Maybe I can snag one bring it home Imagine my dad finally ...