a cobra morde o rabo
em círculos girantes o tempo
evapora e forma nuvens
será que chove?
contai carneirinhos
contai palavras nos versos
aguenta a maratona dos segundos
o prazer quebra todos os relógios
teu troféu e recompensa
não se conta nem tão pouco se desconta
aquece a memória das noites e fogueiras
amarra tudo em tua cintura faceira
Disbunda e diz que é de Londres
teve um amante que era mágico
amou demais quem não florescia
foi cultivar em outros cantos
o canto de dentro
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