Somos feitos de sonhos
imaginários em fila
O sonho novo encontra o antigo
esquecido no porão das memórias
Diz a ele: "Eu sou ancestral"
Quem poderá duvidar deles?
Mas o sonho dos gatos é ronronar
na verossimilhança do agora
do que está próximo
Não importa o que seja
uma bolsa
um caixa de sapatos
o lençol esquecido sobre a cama
A consciência plena é o esquecimento
Se é amor
será no mais confortável desencontro
Como se tivesse sempre existido
Um Dejavu não acontecido
felino
eternamente presente
Nenhum comentário:
Postar um comentário