Decisão tomada em família:
será servida nos cafés da manhã
a mais bela poesia desta e de outras terras
Para harmonizar a novidade
infinita de cada manhã
um poeta diferente da estante sairá
para celebrar a refeição matinal
(nem sempre gastronômica)
mas sempre inspirada pela alvura
do novo dia que se inicia
Da-me um pão quentinho
que eu te direi uma de Vinícius de Morais
Um gole de café bem tirado
combina com a poesia de Manoel de Barros
A banana nossa de cada dia pede
a inusitada presença de um Garcia Lorca
cujas metaforas sonoras e solares
adoçam qualquer receita
Para que tudo dialogue
com Jorge Luis Borges
a saborosa mantreiga portenha
que envolve as palavras em versos
como em um tango casto e mágico
Bom dia!
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