Era uma rua sem nome
de uma cidade sem nome
de um país como tantos outros
com cidades e ruas sem nome
Mas aquela rua que via da janela
era de um grupo de gatos elegantes
De uma elegância sem igual
Até o transformador no poste ronronava
Tratados por uma mulher sem nome
eram como infinitos pousados no agora
onde o amanhã não tem cheiro
Os gatos existem no presente
Gatos de rua então são livres
na felicidade indefinível
entre a presença e a liberdade
Quem precisa de nomes?
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